Godoy garcia, goiana
(Salomão Sousa).
Pré-Vestibular
RIO DO SONO Publicado em 1948, o volume poético inaugura a trilha poética de José Godoy Garcia, sintonizando a poesia goiana (então por ele representada) à modernidade, em primeira instância, e a contemporaneidade que a sucedeu. O poeta marginal e humanista exerceu aí uma lira espontânea que testemunhou a história convulsa da década de 40, num libelo ao homem, à liberdade, à ruina dos nazifascismos. Os movimentos literários brasileiros repercutiram de forma tardia em Goiás. Nosso estado padeceu de estigmas que sempre nos ligaram a marginalização cultural. O clima da modernidade e da subsequente contemporaneidade se fez reconhecer em nossas letras apenas no final da década de 40 e a poesia de José Godoy Garcia é instrumento inconteste dessa atualização. OS DINOSSAUROS DOS SETE MARES/ OS MORCEGOS De forma geral, as abordagens poéticas dessas publicações mais recentes do José Godoy Garcia revelam o poeta de ocasião, circunstancial que visita, com seus olhos sensíveis, cenários regionais e universais (globais), atento ao tempo (testemunho histórico) e ao espaço (raízes que persistem), ainda prestigiando a sintonia humanista, sempre apresentada em sua particular expressão contemporânea. Destacam-se ainda traços autobiográficos sugestivos. Poemas importantes... "Os sobreviventes" "Goiânia 87" "Filme de Carlitos" "Minha poesia" "As muitas minhas mulheres" O FLAUTISTA E O MUNDO DO SOL VERDE E VERMELHO Rapsódia¹: histórias de improviso, intertextualidades constantes (citações). Prefácio (p.91): paralelo com prefácio à 2ª parte da Lira dos vintes anos.
"Ah! O novo que não sabe,/ Ah! O velho que não