Go horse x atn – o páreo duro entre o campeão e o azarão
945 palavras
4 páginas
O Analista de Tecnologia de Negócios (ATN) ainda corre em terrenos muito escorregadios, principalmente pelo desconhecimento de suas competências por parte dos gestores de negócios e pela reserva de mercado imposta pelos profissionais predominantemente técnicos que comandam, em grande número, as áreas de TI. Mas em breve, por uma questão de sobrevivência, as empresas irão reconhecê-lo como perfil essencial ao sucesso dos negócios na nova economia.Na difícil arte de gerenciar as expectativas e o escopo sempre crescentes e a falta de tempo e de recursos para entregar resultados com qualidade em projetos de TI, agora não só devemos nos harmonizar com o ciclo de vida do produto mas com o ciclo de vida do próprio negócio. E esses ciclos, contados em GHz, no que se refere à gestão de sistemas e serviços de TI, têm sido muito influenciados pelos princípios do Manifesto Ágil (2001) :
• Indivíduos e interações são mais importantes que processos e ferramentas
• Software funcionando é mais importante do que documentação completa e detalhada
• Colaboração com o cliente é mais importante que negociação de contratos
• Adaptação a mudanças é mais importante do que seguir o plano inicial
Do manifesto à difusão de metodologias de desenvolvimento foi um pulo:Extreme Programming (XP), Feature Driven Development – FDD e SCRUM são algumas das mais disseminadas. Todas elas apresentam um mix de técnicas, ferramentas e diretrizes consagradas, aplicadas a equipes enxutas e multidisciplinares, primando pela integração de processos e de competências orientados a resultados de curto prazo e ao atendimento ágil às requisições de mudança.
Tudo bem “up to date” no pacote de competências do ATN!
Da teoria à prática, no entanto, o mix na maioria das empresas azeda quando o velho e conhecido processo “Go Horse” se infiltra sigilosamente, ou nem tanto, aplicando doses crescentes de anabolizantes que, à primeira vista aumentam a musculatura dos pseudo-resultados de curto prazo