Glucagon
É um hormônio secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans quando a concentração da glicose sanguínea cai. Essas células alfa representam cerca de 25% do total de células das ilhotas de Langerhans e são as responsáveis por sintetizar e secretar o hormônio glucagon, que possui funções exatamente opostas às da insulina, como o aumento da concentração de glicose sanguínea. Assim, o glucagon é também chamado de hormônio hiperglicêmico.
Porém, assim como a insulina, o glucagon é um grande polipeptídeo. Apresenta um peso molecular de 3.485 e é composto por uma cadeia de 29 aminoácidos.
-Secreção:
O principal fator controlador da secreção de glucagon é a concentração sanguínea de glicose. Já que a diminuição do nível sanguíneo da glicose estimula a secreção de glucagon.
A glicose sanguínea aumentada inibe a secreção do glucagon: o aumento da glicose sanguínea para níveis hiperglicêmicos diminui o glucagon plasmático. Assim, na hipoglicemia, o glucagon é secretado em grandes quantidades e então, corrige a hipoglicemia ao aumentar o débito hepático de glicose.
O aumento dos aminoácidos no sangue estimula a secreção de glucagon: concentrações sanguíneas elevadas de aminoácidos, assim como ocorre depois de uma refeição de proteínas, estimulam a secreção do glucagon.
O glucagon promove uma conversão rápida dos aminoácidos em glicose, disponibilizando ainda mais glicose para os tecidos.
- Ações:
O glucagon age no fígado e no tecido adiposo. Uma das principais ações do glucagon sobre o metabolismo da glicose envolve a quebra do glicogênio hepático (glicogenólise) e o aumento da gliconeogênese no fígado, o que aumenta muito a disponibilidade da glicose para outros órgãos do organismo. O glucagon também é responsável pelo aumento da lipólise.
O segundo mensageiro do glucagon é o AMPc. O monofosfato cíclico de adenosina participa da glicogenólise, tendo como consequência o aumento da concentração sanguínea de glicose; o aumento