insulina e glucagon
Metabolismo dos Carboidratos:
No músculo, insulina promove a captação e utilização de glicose para a energética muscular e para a formação de glicogênio.
No fígado, a insulina promove a captação de glicose para armazenar sob a forma de glicogênio da massa do fígado (equivalente a 100g de glicogênio).
A insulina também inibe a gliconeogênese.
Metabolismo dos Lipídios:
A insulina aumenta o uso de glicose nos tecidos corporais atuando como "poupador de gordura".
Quando há excesso de carboidratos ingeridos a insulina converte a glicose em ácidos graxos no fígado, estes são transportados por lipoproteínas sanguíneas de baixa densidade para o tecido adiposo, onde é armazenado sob a forma de triglicerídeos.
Metabolismo das Proteínas:
A insulina promove a captação de aminoácidos e sua conversão e armazenamento sob a forma de proteínas e impede a degradação destas.
Falta de Insulina:
Reversão dos efeitos sobre o metabolismo dos carboidratos.
Uso metabólico aumentado dos lipídios.
Aumento de colesterol e fosfolipídios plasmáticos.
Acidose dos líquidos corporais.
Depleção proteica e aumento dos aminoácidos plasmáticos.
Glucagon:
O glucagon é um hormônio peptídico secretado pelas células alfa das ilhotas. É formado por uma cadeia única de aminoácidos.
Síntese:
O glucagon é sintetizado de forma semelhante a da insulina (descrita acima), pois ambos são hormônios peptídicos.
Regulação da Secreção:
A regulação é feita, principalmente, pela concentração sanguínea da glicose (inversamente proporcional). Secundariamente ela pode ser feita através de aminoácidos (arginina e alanina) ou de exercício físico.
Efeitos Metabólicos:
Metabolismo da Glicose (Mecanismo de Ação):
Glicogenólise
estimula o fígado e os músculos a quebrarem o glicogênio armazenado (glicogenólise) e liberar glicose
Gliconeogênese
estimula a gliconeogênese no fígado e rins
Excesso de Glucagon:
Ativa a lípase das células adiposas.
Inibe o armazenamento de triglicerídeos no fígado.