Globalização
As empresas multinacionais ganham cada vez mais espaço no mercado. Elas são grandes responsáveis pela degradação do meio ambiente, pois procuram os países com menos restrições ambientais para se estabelecer, pois estes países, além se serem pouco rígidos com as normas ambientais, tem as menores mãos de obras, e os menores impostos; além dos salários baixos e facilidades na produção.
A existência de um mercado de dimensões globais, com poder aquisitivo elevado e gostos sofisticados, é responsável por boa parte do avanço da devastação das florestas tropicais e equatoriais na Malásia, Indonésia, África e, mais recentemente, na América do Sul. A tradicional medicina chinesa, em cuja clientela se incluem ricos de todo o mundo, estimula a caça de exemplares remanescentes de tigres, rinocerontes e outros animais em vias de extinção. Mercados globalizados facilitam o trânsito dessas mercadorias, cujos altos preços estimulam populações tradicionais a cometerem, inocentemente, crimes contra a natureza.
Quem acaba sofrendo as consequências desse crescimento desgovernado são as florestas, os rios, o solo e a atmosfera. Hidrelétricas, siderúrgicas, fábricas... Tudo isso contribui para a destruição do meio ambiente.
Um efeito positivo da globalização da economia sobre o meio ambiente é a criação de uma indústria e de um mercado ligados à proteção e recuperação ambiental. Nesta lista incluem-se equipamentos de controle da poluição, sistemas de coleta, tratamento e reciclagem de resíduos sólidos e líquidos, inclusive lixo e esgoto urbanos, e novas técnicas de produção. São setores que movimentam fortes interesses econômicos, os quais acabam por