Globalização
A rapidez das transformações trazidas pela globalização e o desenvolvimento de novas tecnologias, afetam diretamente as relações não apenas econômicas, mas principalmente as relações sociais, em especial no campo do trabalho e do emprego dito “formal”. Os resultados destas transformações são ainda mais profundos e têm caráter mais devastador para os trabalhadores com menor grau de escolaridade e instrução ou que estão à margem do mercado formal de trabalho. Estes trabalhadores são também excluídos por não terem o preparo necessário para atender às sempre mutáveis demandas do demiurgo mercado de trabalho, cada vez mais exigente e restrito.
Muito se fala hoje nas melhorias nos processos de produção e gerenciamento, em avanços como os da nanotecnologia e da biotecnologia. Avanços que visam sempre maior produtividade para o modo de produção capitalista, e que estão assentados em uma extensa campanha de construção de um senso comum, cujo fim é convencer que estes fatos se traduzirão em desenvolvimento para toda a humanidade (ou pelo menos para aqueles que poderão pagar por isso). Resultado disto é uma verdadeira mitificação da necessidade e inexorabilidade das seqüelas nefastas deste processo, tal qual um dogma.Assim, se continuarmos a acreditar que o progresso econômico não pode e não deve ser questionado ou alterado, conforme o contexto, então não existe espaço algum para que a realidade deste trabalhador, que sofre na pele, na sua vida, possa enfim ser melhorada.
A globalização, as novas tecnologias e a velocidade das transformações no mercado de trabalho fazem com que o indivíduo tenha que aprender (ou pelo menos tentar) a lidar com situações totalmente novas e que são de fundamental importância para a realização dos seus sonhos para o futuro como ser humano e como trabalhador que constrói a si mesmo e toda sua realidade.
Crítica
A globalização é, sobretudo, a integração cada vez maior das empresas transnacionais, num contexto mundial de