Globalização
PRODUÇÃO DE TEXTO DIDÁTICO Acadêmico: DUAN ORLANDIN
Caxias do Sul, 23 de novembro de 2012.
GLOBALIZAÇÃO Embora de uso relativamente recente, o termo “globalização” denomina um fenômeno inerente aos fundamentos e à lógica do capitalismo: a permanente expansão em busca de mercados consumidores, de áreas fornecedoras de matérias – primas e regiões destinadas à aplicações financeiras. Na realidade, a “mundialização” da economia capitalista teve início quando da expansão ultramarina dos Tempos Modernos, ainda no século XV. Hoje, este processo de “planetarização” da economia e dos modelos de organização sociopolítica parece inexorável. De fato, o sistema financeiro já se encontra totalmente “mundializado”: as aplicações financeiras, graças aos rápidos sistemas de comunicação existentes, são transferidas, entre as principais bolsas mundiais, em questão de segundos. Também, os produtos, apesar das cotas de importação e restrições protecionistas ainda prevalecentes, conhecem uma ampla e rápida circulação mundial. A cada dia, a Organização Mundial do Comércio ( OMC ) e o Acordo Geral para Tarifas e Comércio ( GATT, em inglês ) vêm combatendo as medidas restritivas à circulação de gêneros e ampliando o livre comércio. Mais do que nunca, empresas transnacionais vêm produzindo bens similares em várias nações do globo: automóveis, calçados, eletrodomésticos e vestuário são praticamente idênticos em todos os países. Também no aspecto cultural, a “globalização” tem se imposto: programas de televisão, filmes e competições esportivas são acompanhados pela imensa maioria dos cidadãos do planeta, cujos hábitos de consumo e valores estéticos são cada vez mais semelhantes.
Wall Street, Nova York, principal centro financeiro do mundo.
Lamentavelmente, a “globalização”, nos moldes em que ela ocorre hoje, apresenta uma série de aspectos negativos: ampliação das