Globalização

A Globalização e o Povo Brasileiro
Quando falamos em globalização, falamos de algo que é para todos, algo que todos usufruem. Não obstante, a globalização não é somente econômica, tecnológica ou comercial, ela é também de povos. De acordo com Serge Gruzinski, em seu livro A Passagem do Século (1480-1520), um marco mundial foi a passagem do século XV para o XVI pois, este marco seria o começo, ou melhor dizendo, as origens, o surgimento da globalização. Porém, vale ressaltar que esta globalização que Gruzinski explicita, não é a de produtos, objetos ou alimentos que se inicia com a Revolução Industrial, e nem, tão pouco, a de atualmente, de transações financeiras. A globalização que se deu origem nesta passagem do século é a de ocupação do território, que acasionou no conhecimento do outro, no conhecimento das diferenças culturais. Partindo desse pressuposto o mundo se tornara pequeno, o fim do mundo não seria mais logo ali, onde a fronteira de tal país termina. Pela primeira vez se conhece novas terras, novos produtos a serem comercializados, costumes novos e religiões, animais e muitas outras diversidades de coisas “novas” para o outro.O mar passou a ser de grande importância, e o medo que se tinha foi quebrado, quebrado pelo começo da comercialização e vontade de novas conquistas.
Vale ressaltar que a globalização não é algo que chega e que permanece sem nenhum consentimento de outrem, pelo contrário, há diversas discórdias. Há o tipo em que domina e os que são dominados, e um exemplo que todos possuem o conhecimento é o caso da chegada dos Portugueses e seu “descobrimento” do Brasil. Com a chegada deles, houve uma resistência dos nativos para com a “globalização”, para com as condições impostas por aqueles Europeus, porém, acabaram sendo dominados pela cultura portuguesa, mais tarde pela francesa, holandesa e entre outras. Alguns nativos resistiram até a morte, já outros tentaram se adaptar as mudanças que estavam ocorrendo. Podemos fazer um paralelo com o