Globalização
Basicamente um fenômeno que provoca a uniformização de numerosos aspectos da economia, cultura e das comunicações. Processo que implica a redefinição do que consideramos como local, regional ou global mais amplamente um processo de integração econômica mundial que acontece com a abertura do comércio internacional.
Significa um avanço do capitalismo, um mecanismo que busca a redução de custos e o aumento da produtividade na fabricação de mercadorias. Há dois ingredientes fundamentais para a consolidação desse fenômeno: a queda de barreiras alfandegárias entre os países e a revolução tecnológica, em particular no campo da informação (computador, telefone, televisor e internet).
Vantagens e desvantagens.
Para o Brasil a abertura foi ponto fundamental no combate à inflação e para a modernização da economia com a entrada de produtos importados, podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade e essa oferta maior ampliou também a disponibilidade de produtos nacionais com preços menores e mais qualidade.
É o que pode ser visto em vários setores, como eletrodomésticos, carros, roupas, cosméticos e em serviços, como lavanderias, locadoras de vídeo e restaurantes.
Brasil promoveu um expressivo processo de abertura comercial na década de 90, que teve erros e acertos.
As empresas foram expostas a um choque de competitividade, mediante o acirramento da concorrência com os produtos importados. As alíquotas médias de importação no Brasil foram gradativamente reduzidas, dos 43% vigentes em 1990, para 10,7% em 2005.
A abertura comercial brasileira dos anos 90 trouxe algumas lições importantes primeiro, é que é muito desfavorável reduzir alíquotas de importação associadas à valorização cambial. O período 1994-1998, de valorização cambial, provocou uma forte reestruturação em vários setores. O impacto foi expressivo sobre o valor adicionado da produção e provocou um substancial aumento de US$ 200