globalização

Globalização da miséria O termo globalização muito comumente usado no próprio dia-a-dia, nós remete a algo geral, que transita em nível mundial. Representa a homogeneização de gostos, costumes e hábitos. Estamos cada vez mais interligados a nível global. A impressão é que o mundo está cada vez menor, pela relação tempo espaço que relativamente diminui. A Revolução Técnico-cientifíco-informacional, tão propagada a partir da década de 70, e que fundamentou e acelerou o processo de globalização no planeta.
A globalização que une, é a mesma separa, que fomenta a segregação entre os povos, que perpetua a miséria, a fome, oficializa e legitimiza a pobreza como uma situação natural. Essa pobreza seria um estágio “obrigatório” para almejar ou outro patamar. Esse é o discurso propagado pela mídia.
Recentemente o Banco Mundial divulgou uma pesquisa em que foi constatada que a pobreza no mundo é bem maior do que se se imaginava. Esse dado por si só é preocupante, pois mostra que nossos órgãos fiscalizadores não estão conseguindo traduzir a realidade econômica e social no mundo.
A pesquisa constatou que: 1,5 bilhão de pessoas no mundo está abaixo da linha da pobreza, ou seja, vivem com menos de 1,25 dólares por dia. O dado sinaliza que 25% da população mundial está renegada a pobreza.
A mesma pesquisa fez comparação com relação à distribuição da riqueza no mundo no decorrer dos anos. A análise concentrou-se entre as décadas de 70, 80,90 e 2000. No ano de 1981, tinha-se no mundo 1,9 bilhão de pessoas abaixo da linha da pobreza. No ano de 2005, esse número tinha caído para 1,4 bilhão. Enquanto muitos poderiam estar comemorando a redução de pobres no mundo, esse dado escamoteia a forma de como a pobreza está se perpetuando no mundo.
A redução bruta se concretizou pelo crescimento natural da economia mundial, além de uma estabilidade mais duradoura no mundo. O crescimento chinês também deve ser levado em consideração. Os dois dígitos de crescimento da economia na China