Globalização
A euforia do pós-guerra, sustentada pelo crescimento de ramos industriais de consumo energético intensivo deu lugar à recessão e desemprego nas economias desenvolvidas.
Esta recessão impulsionaria mudanças estruturaias no modelo industrial das décadas passadas. Era o início de uma nova revolução industrial - revolução tecnocientífica- que ocorria nos países desenvolvidos. Essa nova era industrial utilizaria a automatização e robotização, reduzindo a necessidade de mão-de-obra e ampliando a produtividade. Para fazer parte desta nova realidade, é imprescíndivel o domínio da tecnologia, o conhecimento de informática, robótica, biotecnologia, para penetrar nos mercados mundiais.
A constante incorporação de tecnologias de ponta no processo produtivo exige altos investimentos em produtos que se tornam obsoletos. Desta forma, faz-se necessário uma ampliação de escalas de mercados.
Novas e gigantescas corporações econômicas passam a liderar uma ampla integração do mercado mundial, eliminando as barreiras nacionais.
Os blocos econômicos surgiram das transformações estruturais ocorridas nos anos 70 e se aprofundaram nas décadas seguintes.
A tendência à globalização do mercado estimula os fluxos internacionais de mercadorias e os investimentos, atuando na eliminação dos entraves à competição no espaço mundial.
As empresas transnacionais protagonizam um amplo movimento de concentração e centralização de capitais, desenvolvendo novas modalidades de fusão e integração voltadas à competição no mercado mundial.
A tendência à regionalização dos mercados atua no sentido de erguer barreiras entre os blocos, protegendo e diminuindo custos de produção no interior de cada uma das grandes zonas econômicas.
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