Globalização
INTRODUÇÃO
É provável que, neste início de século, a palavra mais repetida e pronunciada seja globalização. Acreditamos que, apesar de muito usado, poucos sabem o que o termo significa quais as consequências, os impactos e como nós, administradores, gestores, economistas, estudantes, professores e toda a população em geral acabam sendo influenciada por esse movimento.
Sabemos que a globalização caracteriza-se por maior fluidez nas transações de qualquer tipo, por meio da eliminação dos obstáculos em sua realização; um exemplo concreto e a realização dos blocos econômicos. O funcionamento saudável dos sistemas depende do cuidado em harmonizar as varias partes interdependentes que influenciam o funcionamento do todo, acarretando a estabilidade ou não, a continuidade ou não, a mudança ou não dos sistemas. Um exemplo do que a falta dessa harmonia pode acarretar e o que ocorreu na URSS e no leste asiático (exceto China) no período 1997-1998.
Com o fim da oposição entre o capitalismo e o socialismo, o mundo defrontou-se com uma realidade marcada pela existência de um único sistema político-econômico: o capitalismo. Exceto por Cuba, China e Coréia do Norte, que ainda apresentam suas economias fundamentadas no socialismo, o capitalismo era o sistema mundial no início da década de 90.
À fragmentação do socialismo somaram-se as profundas transformações que já vinham afetando as principais economias capitalistas desde a década de 5o, resultando no que se denominou: "a nova ordem mundial".
As origens dessa nova ordem estão no período imediatamente posterior a Segunda Guerra Mundial, no momento em que os Estados Unidos assumem a supremacia do sistema capitalista. Essa supremacia fundamentava-se no segredo da arma nuclear, no uso do dólar como padrão monetário internacional, na capacidade de financiar a reconstrução dos países destruídos com a guerra e na ampliação dos investimentos das empresas transnacionais nos países