Globalização e Helenismo
A globalização é vista como: plural, por Santos, não linear, como afirma Da Matta e não recente. Segundo Canclini, os vencedores impõem sua cultura sobre os vencidos. Sendo assim cada país viverá uma globalização de acordo com sua lógica social. Neste ponto, pode-se citar Alexandre da Macedônia, que com o Helenismo, que levou a cultura Grega aos povos tidos como bárbaros, ou seja, que não compartilhavam da mesma. Não se sabe o motivo exato que levou Alexandre a tais conquistas, mas segundo Pierre Leveque, nenhuma hipótese pode ser negligenciada.
O sustentáculo do Império Macedônico é o exército. É ele que realiza expedições, é ele quem conquista e domina, é ele que mantem tudo sobre controle. Assim como nos tempos atuais, as nações dotadas de maior poder econômico, e consequentemente, bélico, ocupam regiões que representam uma ameaça ao seu poderio em determinada área do mundo.
Alexandre não tinha por desejo subjugar e humilhar o Bárbaro, mas uni-lo ao Grego, de um modo que se completassem. Ele determina o aprendizado do grego nas áreas ocupadas, chama artistas gregos, para que estes, através de obras o glorifiquem, difunde a religião grega, com adorações. Mas ao mesmo tempo, abre mão para que todos tenham suas crenças e inclusive gasta recursos na restauração do templo de Marduk na Babilônia.
Já nos tempos atuais, nota-se a importância do inglês como uma língua universal. As culturas europeia e americana são difundidas por todos os cantos do mundo, e isso exatamente é um dos diferenciais de antigamente.