Globalização milénio rvcc
Se emigrar é sair da Pátria, migrar é sair da terra natal e muita gente o faz quase sempre à procura daquilo que não consegue no seu local de nascimento. Se uns partem e acabam por se radicar na terra que os acolheu e integrar-se na cultura local, há outros que acabam ao fim de muitos anos por regressar às suas origens e existem outros ainda que se deslocam diariamente, da sua aldeia para os grandes centros urbanos para exercerem a sua profissão.
No meu caso nunca emigrei, pois até ao dia de hoje não senti essa necessidade, pois acho que só mesmo razoes a nível monetário é que me levariam a deixar o meu país e essencialmente toda a minha família. Recentemente um irmão meu emigrou por razões profissionais e claro que toda a família sentiu a falta dele, sabemos que será bom mas custa muito estar longe de quem gostamos.
“A imigração beneficia os países, os de origem e os de destino”, diz o Estudo Económico e Social Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) deste ano. Contudo, apesar dos aspectos positivos, como o desenvolvimento económico, o fluxo de pessoas para outros Estados - em 2000, cerca de 175 milhões de pessoas viviam fora do país onde nasceram - levanta também algumas dificuldades, como a "fuga de cérebros". Por exemplo, o emigrante médio que sai da América Latina ou da Ásia tem mais do dobro da escolaridade do que os que ficam. Os medos de que os que chegam ao novo país roubem postos de trabalho ou façam baixar os salários não passam disso mesmo, de receios. O relatório - que foi elaborado pelo departamento dos Assuntos Económicos e Sociais da ONU -, afirma que não existe uma baixa significativa dos ordenados, nem