Globalização: as consequencias humanas
Globalização: As conseqüências humanas
RESENHA
BAUMAN, Z. Globalização: As conseqüências humanas.
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RESUMO
A resenha apresentada a seguir traz idéias e conjecturas proporcionadas pelo autor Zygmunt Bauman sobre ao tema da globalização e as conseqüências dela. Este autor sugere uma teoria de “compreensão do espaço e tempo” através de exemplos da imobilidade dos dominados e a organização espacial como instrumento opressor. Elucida que a globalização aponta para uma produtividade elevada e um imediatismo cultural acabando com a aprendizagem e promovendo uma distância ainda maior entre as castas alta e baixa.
Palavras-chave: globalização, imobilidade, conseqüências.
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O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, faz um esboço da história da globalização, as linhagens e as implicações deste processo, tentando dispersar um pouco da névoa e da banalização que cercam o termo globalização, no entanto, não intenciona prestar todas as respostas sobre o assunto em questão.
Bauman atrai os leitores a fazerem uma ponderação sobre as seqüelas da globalização – na economia, na política, nas estruturas sociais e até em nossas percepções de tempo e espaço. Através de exemplos da imobilidade dos dominados e a organização espacial como instrumento opressor, argumenta que a globalização, visando uma produtividade alta e um imediatismo cultural acaba com a aprendizagem e gera um distanciamento ainda maior entre as classes alta e baixa: “A companhia pertence às pessoas que nela investem – não aos seus empregados, fornecedores ou à localidade em que se situa”. (p. 13)1. Livres são os proprietários, pois têm o direito de decidir, enquanto os trabalhadores estão presos a toda sorte de compromissos e os fornecedores só têm benefícios enquanto a empresa estiver na localidade. Só os acionistas podem ir e vir, comprar e vender,