O monge e o executivo

RESENHA: O Monge e o Executivo
HUNTER, James C. O Monge e o Executivo, Tradução de Maria da Conceição Fornos Magalhães, Rio de Janeiro, Editora Sextante, 2004, 139 páginas.

Um Estudo sobre liderança

O livro conta a história de John Daily, uma executivo bem sucedido que percebe que começou fracassar como chefe em seu trabalho, como marido e pai em sua relação familiar. Tentando retomar o controle da situação, ele decide participar de um retiro num mosteiro beneditino comandado pelo frade Simeão, que tinha sido um influente empresário de nome Leonard Hoffman e que abandonou tudo em busca de uma visão diferente para sua vida.
Participam do retiro seis alunos, durante uma semana, em aulas lideradas por Simeão, que utiliza diálogos simples para explicar conceitos relativos à qualidade da liderança.
A princípio é feita uma distinção entre gerenciamento e liderança, sendo que a gerência é feita para coisas e a liderança é para pessoas. O grupo então define liderança como “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum” e diferencia os conceitos de poder e autoridade. Poder “é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer” e autoridade “é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal”.
Numa segunda etapa é tratada a questão do apego a velhos paradigmas e a necessidade da mudança para novos paradigmas. É discutida a importância de ser um bom ouvinte, o sentimento de respeito com as pessoas, a necessidade de servir, de sacrificar-se pelos outros de modo que o líder influencia seus subordinados exercendo uma liderança servidora. Esse modelo de liderança servidora é bem explorado até chegarem a Jesus Cristo, que é considerado o maior líder de todos os tempos, porque Ele não tinha poder, mas possuía muita influência e