glicemia
INTRODUÇÃO
A glicose é o açúcar mais abundante na natureza e o principal açúcar da dieta humana. Devido a necessidade quase que exclusiva de alguns tecidos pela glicose como combustível energético, torna-se necessária a manutenção da glicemia, que no caso humano, apresenta valores normais de 70 - 100 mg/dl para indivíduos em jejum de 8 a 12h. Valores de glicemia de 120 a 140mg/dl são observados durante a primeira hora após as refeições no sangue de indivíduos normais (hiperglicemia fisiológica), entretanto, devido a mecanismos de feedback envolvidos no controle da glicemia, ocorre um rápido retorno da concentração de glicose ao normal, algo em torno de 2 a 3 horas após a ingestão de carboidratos. Manter a glicemia dentro dos valores normais é garantir um suprimento de glicose para os tecidos, que de forma geral, apresentam um metabolismo energético voltado para açúcares. Dentro deste contexto, é importânte salientar que alguns tecidos, como o SNC, tem necessidade quase que exclusiva de glicose como combustível energético. A incapacidade de manter a glicemia dentro dos valores normais, constitue uma situação patológica que afeta um número consideravel de pessoas. A queda abrupta da glicemia (hipoglicemia) pode levar a um quadro clínico grave com tremores, sudoração fria, cefaléia, taquicardia e, finalmente, convulsões e coma.
Por outro lado, também é importânte que a glicemia não sofra elevação demasiada, por três motivos: a) glicose exerce elevado grau de pressão osmótica no líquido extracelular , e, se a concentação de glicose atingir níveis excessivos, essa concentração elevada podera ocasionar consideravel desidratação celular; b) níveis de glicose excessivamente elevados resultam em perda de glicose no urina; c) por fim, essa perda provoca diurese osmótica pelos rins, podendo causar depleção dos liquidos e eletrólitos corporais.
CAUSAS DE HIPERGLICEMIA 1. Diabetes adquirido por afecções