GLBTT
LGBT é uma sigla usada para designar lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. No Brasil, em algumas regiões, o T, também diz respeito à transgêneros, ou seja, pessoas cuja identidade de gênero não se alinha de modo contínuo ao sexo que foi designado no nascimento (crossdressers, drag queens, transformistas, entre outros).
Antigamente, o movimento era conhecido apenas por GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), porém, com o grande crescimento de pessoas que começaram cada vez mais a assumir suas próprias escolhas, o movimento adquiriu outros tipos de orientações sexuais. Inclusive, o termo foi alterado de GLS para LGBT em uma Conferência Nacional, realizada em Brasília, no ano de 2008.
2. DESENVOLVIMENTO
A categoria "homossexual" é bastante recente. De acordo com o filósofo Michel Foucault, o termo designa pessoas que mantinham relações sexuais com outras do mesmo sexo. Segundo a literatura, a criação do termo "homossexual" e sua associação à ideia de patologia estariam ligadas a uma estratégia política de desassociar a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo, da ideia de crime ou fragilidade moral.
Com o tempo a classificação tornou-se popular, chegando ao senso comum. Porém, as classificações médicas e legais não foram simplesmente transmitidas e aceitas pela população em geral. Tudo que era relativo à um "comportamento homossexual", desde então, foi gerando conflitos com categorias locais. Segundo o historiador inglês Jeffrey Weeks, os impedimentos legais tornaram-se fator importante para que surgisse o termo "homossexual" como algo que denominasse um comportamento e até mesmo um modo de pensar e sentir diferentes da maioria. Assim, a discussão pública da homossexualidade em