Ginástica para todos
Sob estas perspectivas, a ginástica foi se consolidando na sociedade como prática elitizada:
1. Na prática competitiva, visto que se sobressaem apenas os melhores ginastas, que alcançaram o ápice da performance (muitas vezes a qualquer custo); e
2. E nas academias, visto que grande parte da população não possui recursos financeiros necessários para pagá-las.
Mesmo em aulas de Educação Física escolar, nas quais a ginástica poderia ser abordada, muitos professores optam por sua ausência, alegando falta de equipamentos e espaços necessários. Esses professores não percebem que as diversas modalidades gímnicas podem ser desenvolvidas, possibilitando aos alunos valiosas experiências corporais.
O afastamento da ginástica de seu núcleo primordial – o divertimento – é fruto das formas de se pensar os exercícios físicos em países da Europa do século XIX, que desejavam atribuir um caráter de utilidade aos exercícios físicos, com princípios de ordem e disciplina. Neste contexto, houve uma tentativa de negação das práticas populares de artistas de rua e de circo, que apresentavam a ginástica como espetáculo, trazendo o corpo como centro do entretenimento.
No entanto, a origem da ginástica é muito anterior ao século XIX, remonta ao mundo antigo. Vem do grego e significa a arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. Para os antigos gregos, ginástica significava a realização de exercícios físicos em geral (corridas, saltos, lutas, etc.). Ou seja, o atletismo e as lutas tem sua origem com a ginástica.
Na atualidade, são sete as modalidades de ginástica: a Ginástica Rítmica, a Ginástica Aeróbica