Clinica veterinaria
Durante a graduação, o estudante deve buscar uma formação generalista, uma vez que evitando a especialização, ele estará mais bem preparado para as oportunidades no mercado de trabalho. Muitos recém-formados veem na clínica médica uma boa oportunidade para iniciar a vida profissional, principalmente se levarmos em consideração, o lugar que, hoje, os animais de pequeno porte, ocupam na vida dos seus proprietários (sendo, não raras vezes, tratados como membros da família).
Com o valor sentimental cada vez maior recebido pelos animais de estimação, as pessoas perceberam no mercado pet uma boa oportunidade de investimento. Esse “excesso de investimento” fez com que o mercado se tornasse saturado, o que, consequentemente, exigiu do clínico uma melhor profissionalização.
Tudo que é encontrado em excesso no mercado, é escolhido pelo cliente com cuidado redobrado e, daí, a necessidade de se buscar um diferencial.
Com essas mudanças, o medico veterinário se viu obrigado a buscar, assim como acontece na medicina humana, áreas específicas da clínica médica (endocrinologia, fisioterapia, oftalmologia, dermatologia, entre outras) para assegurar, além da saúde animal, um retorno financeiro.
Para tanto, é preciso que haja humildade para reconhecer que o profissional não abarca todo o conhecimento acerca de todas as enfermidades que podem acometer um animal. Não há vergonha alguma, após um exame clínico, o médico veterinário se declarar incompetente para a solução do caso, indicando um especialista.
O próprio Código de Ética prevê, em seu artigo 6o, inciso VI, que é dever do médico veterinário exercer somente atividades que estejam no âmbito de seu conhecimento profissional.
Apesar do mercado competitivo e da busca pelos profissionais por especializações, a função do clínico não foi diminuída pois é ele quem tem o primeiro contato com o animal, agindo preventiva ou curativamente. Esse é o profissional responsável pelos exames de rotinas, vacinas, é quem o