ginasticas
FORMAÇÃO ACADÊMICA X REALIDADE ESCOLAR
Viviane de Fátima Bernardo1
Muitos são os autores que defendem que a história da ginástica confunde-se com a história do homem. Sabe-se que os inúmeros métodos ginásticos foram desenvolvidos principalmente nos países da Europa, sob influência da
“educação do corpo”, que visava a formação de um corpo disciplinado e modelado para a sobrevivência. Este cenário fez surgir o Movimento Ginástico
Europeu, o qual se constituiu a partir das relações de festividades, divertimentos e espetáculos de circos. Com a evolução da ginástica, surgiram modalidades para a mesma. Entre elas, a que vem recebendo maior destaque entre os estudiosos da área é a Ginástica Geral, uma vez que se trata de uma modalidade não competitiva que, além de ser de mais fácil acesso, proporciona o bem estar físico, psíquico e social aos seus praticantes, e respeita a individualidade e a capacidade física de cada um. Com base nisso, a Ginástica
Geral é considerada de fácil trabalho na escola, uma vez que pode-se utilizar diversos tipos de materiais (inclusive recicláveis), sem exigir muita técnica por parte dos alunos. Com o objetivo de investigar o que os profissionais de
Educação Física pensam sobre o conteúdo Ginástica no ambiente escolar, realizou-se um estudo descritivo, com aplicação de um questionário composto por cinco (5) questões abertas acerca do conteúdo ginástica, tanto no ambiente de formação, quanto no ambiente de trabalho dos pesquisados. Os resultados evidenciaram que a ginástica é considerada uma manifestação cultural, rica e bela, que pode ser trabalhada com ou sem a utilização de materiais/aparelhos e estes, por sua vez, podem ter caráter reciclável. Além disso, com a prática deste conteúdo os alunos podem melhorar seus níveis motor e cultural. No entanto, durante a formação acadêmica, o futuro profissional não adquire bagagem suficiente para dar aula de