Ginastica
Embora seja incerto, acredita-se que a palavra ginástica tenha vindo do grego “Gymnastiké” (arte de fortificar o corpo e dar-lhe agilidade). Para o homem pré-histórico, a atividade física tinha um papel importante para sua sobrevivência, expressa principalmente na necessidade vital de atacar e se defender. O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades. Desde então a ginástica vem se especializando até os tempos atuais, onde se praticam inúmeras modalidades.
Evolução da ginástica através dos tempos
Na antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo, na arte de atirar com o arco, como exercícios utilitários, nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação militar de maneira geral. A ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como qualidades físicas, tais como o equilíbrio, a força, a flexibilidade e a resistência. Os egípcios já usavam materiais de apoio, tais como tronco de árvores, pesos e lanças. Na Grécia nasceu o ideal da beleza humana, o qual pode ser observado nas obras de arte espalhadas pelos museus em todo o mundo, onde a prática do exercício físico era altamente valorizada como educação corporal em Atenas e como preparação para a guerra em Esparta. O fato de ser a Grécia o berço dos Jogos Olímpicos, disputados 293 vezes durante quase 12 séculos (776 a. C-393 d. C), demonstra a importância da atividade física nesta época. Foram os antigos gregos os primeiros a praticar a ginástica como atividade esportiva e não apenas como forma de treino militar. Em Roma, o exercício físico tinha como objetivo principal a preparação militar e num segundo plano a prática de atividades desportivas como as corridas de carros e os combates de gladiadores que estavam sempre ligados às questões