gimnosperma trabalho
Unidade Universitária de Iporá
Coordenação de Ciências Biológicas
Disciplina: Sistemática
Grupos extintos de gimnospermas, evidenciando: características morfológicas e reprodutivas.
Professor: Luis Henrique Acadêmica: Letícia Alves
Iporá/Goiás
Setembro/2012
Introdução
Gimnosperma: (do grego gymnos = nu; e sperma = semente) é uma subdivisão do Reino Plantae, cujas plantas são vasculares, não possuem sementes contidas em frutos (as sementes nuas). É na maioria das vezes lenhosas e com folhas o ano todo (exceção Ginkgo). As folhas possuem geralmente venação dicotômica (exceção Gnetum), em vez de reticulada como nas angiospermas. Apresentam câmbio e consequentemente crescimento secundário; produzem traqueídes no xilema e células crivadas no floema. As gimnospermas são heterosporadas; os esporos haplóides surgem da meiose do esporócito e são reunidos em esporângios de folhas modificadas denominadas esporofilos, organizados na maioria das vezes em estróbilos ou cones. Durante a alternância de gerações, o esporófito diplóide é a fase dominante, enquanto o gametófito atua como um parasita alimentando-se das reservas do esporófito (tubo haustorial).
A fecundação ocorre na ausência de água externa, havendo a formação de um tubo polínico que leva o gameta masculino próximo ao gametófito facilitando a fecundação. Em Cycadales e Ginkgo, por exemplo, o grão de pólen germina na câmara polinífera, rompe a exina e projeta a intina, formando o tubo polínico. O tubo, nesse caso, consome parte do nucelo durante seu desenvolvimento (ampliando a câmara e formando a câmara arquegonial) e posteriormente lança dois gametas espiraladamente ciliados (anterozóides, derivados dos blefaroplastos) e móveis, na câmara arquegonial (zooidogamia).
Em grupos mais derivados ocorre a sifonogamia, onde o tubo polínico deixa os gametas dentro do gametófito e portanto a fecundação ocorre na ausência completa de