GILSON RESUMO
Desastre digital, cyber segurança e a escola de Copenhagen
O artigo traz uma análise abrangente nos aspectos de segurança digital vistos sob a ótica da Escola de Copenhagen, observando o vão nos estudos de seguranças adotados pela teoria de segurança como ponto inicial, a partir da interconectividade propiciada pelo advento das redes digitais. Fortalecendo o aspecto de que a proteção de sistemas de informação são cruciais para sua força de transformação. É importante observar o entendimento de segurança como uma modalidade discursiva com uma particular estrutura retórica e seus efeitos políticos tornam-o particularmente adequado para um estudo da formação e evolução do discurso de cyber segurança, tendo esta, diversas formas de políticas, como em Miamar, Singapura e China, que legitimam seu acesso público restringido com censuras a partir de uma justificativa de segurança nacional do regime A segurança digital distingue-se de outros tipos de segurança, tais quais financeira, militar, política e social por possuir a capacidade de influir em todas elas de forma significativa. O artigo é dividido então em quatro partes para ilustrar esse conceito. O primeiro introduz a teoria de segurança com um ênfase particular na relação entre objetos referentes individuais ou coletivos e na relação entre as esferas pública e privadas da sociedade. A escola de Copenhagen possui três principais raízes teóricas:
O debate sobre estudos de segurança sobre a expansão do conceito além do tradicional estadocentrico, com foco militar
A teoria do ato de discurso
O entendimento schmittiano do estado e políticas de segurança Combinando estes elementos o conceito de segurança é tragado pela constituição entre o discurso de segurança nacional, num ênfase em autoridade, o confrontamento e construção de ameaças e inimigos e a habilidade de tomar decisões e a adoção de medidas de emergência. Enfatizada a urgência da necessidade da segurança, abrange mais