Gilberto Freyre - A cana e a mata
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Sociologia Rural
Gilberto Freyre – A Cana e a Mata
Gabriella Leite Ferreira
MONTES CLAROS, MARÇO DE 2015
A Cana e a Mata – Gilberto Freyre
Através do texto A Cana e a Mata, Gilberto Freyre teve como objetivo mostrar como se deu o processo da exploração agrícola nordeste brasileiro, que resultou na grande destruição da biodiversidade local para a implantação da monocultura da cana de açúcar; ressaltando o desequilíbrio ambiental e social por ele causado.
Inicialmente o texto fala sobre a implantação da cana de açúcar no nordeste, que foi feita de modo devastador pelo fogo, destruindo o que antes compunha uma grande biodiversidade, com imensidão de diferentes espécies arbóreas, animais, e até mesmo índios que ali viviam para dar lugar à monocultura.
O autor menciona no texto o fato de franceses e colonizadores portugueses também terem retirado boa parte de nossas riquezas naturais, como o pau-brasil, madeiras de tinta e animais. Mas que foi com o começo da exploração agrícola que o mais nobre e diverso arvoredo foi rapidamente destruído, graças a ganância por lucro que o colono português teve, estimulado pela Coroa.
Como conseqüência de todo esse processo houve um desequilíbrio ecológico e ambiental, que afetou o homem, animais, o clima, a água. Além, do lado social, que causava um distanciamento entre as pessoas e a harmonia dava lugar a um processo de subordinação - não só humana, mas da própria natureza.
O autor ressalta também que os brasileiros das terras de açúcar quase não tinha conhecimento sobre as árvores e plantas nativas da região que viviam e da importância das mesmas, graças à fixação de seus objetivos na cana de açúcar. Fato, que levou a introdução de espécies arbóreas exóticas, onde muitas vezes a utilização de nativas seria muito mais interessante para atender as necessidades dos animais e dos próprios moradores daquele local.
No texto também foi destacado o