Gilberto Freire
Sociólogo, antropólogo e escritor, nasceu em 15 de março de 1900 no Recife, Pernambuco, na antiga Estrada dos Aflitos (atual Avenida Rosa e Silva). Filho do professor e juiz de direito Alfredo Freyre e de Francisca de Melo Freyre. Na época escolar participou ativamente da sua sociedade literária, sendo redator-chefe do jornal “O Lábaro”, editado por aquela instituição de ensino.
Em 1918, viajou para os Estados Unidos, onde fez seus estudos universitários: bacharelado em Artes Liberais, com especialização em Ciências Políticas e Sociais, na Universidade de Baylor e mestrado e doutorado em Ciências Políticas, Jurídicas e Sociais, na Universidade de Columbia, onde defendeu a tese Vida social no Brasil em meados do século XIX. Considerado um pioneiro da Sociologia no Brasil, foi um dos idealizadores do I Congresso Brasileiro de Regionalismo, do qual resultou a publicação Manifesto regionalista de1926, contrário à Semana de Arte Moderna de 1922 e valorizando o regionalismo nordestino em confronto com as manifestações da "cultura européia", de 1927 a 1930, foi chefe de gabinete do então governador de Pernambuco, Estácio Coimbra.
Hoje, mesmo tendo aspectos de sua obra criticados, Gilberto Freyre ainda inspira estudos e conquista admiradores. Ele foi tema de exposição majestosa no Museu da Língua Portuguesa, entre novembro de 2007 e maio de 2008, que reuniu acervo da Fundação que leva seu nome, criada meses antes de sua morte, ocorrida em 18 de julho de 1987.
Suas principais obras são:
● Casa-Grande & Senzala, 1933.
● Sobrados e Mucambos, 1936.
● Nordeste: Aspectos da Influência da Cana Sobre a Vida e a Paisagem..., 1937.
● Assucar, 1939. Olinda, 1939.
● O mundo que o português criou, 1940.
● A história de um engenheiro francês no Brasil,1941.
● Problemas brasileiros de antropologia, 1943.
● Sociologia, 1945.
● Interpretação do Brasil, 1947.
● Ingleses no Brasil, 1948.
● Ordem e Progresso, 1957.
● O Recife sim, Recife não, 1960.
● Vida