gibson
1. Enquadramento
1.1. Levantamento Histórico do produto
Tudo começou quando Orville Gibson iniciou em 1894 a fabricação de mandolins, bandolins e violões (sendo o primeiro a colocar cordas de aço neles). No dia 11 de outubro de 1902, fundou a Gibson Mandolin-Guitar com o objetivo de comercializá-los. No entanto, Gibson não queria construir instrumentos como os que os outros faziam: queria aplicar seus conceitos de construção de violinos e violoncelos aos bandolins e violões. Apareceram assim instrumentos com tampo e fundo curvo esculpido, além da tradicional boca redonda que foi substituída por aberturas em forma de “F”. A ponte, antes colocada no tampo, passou a ser móvel, como nos violinos, atuando como um transmissor das vibrações das cordas para o tampo e caixa de ressonância. As madeiras empregadas passaram a ser similares às usadas nos violinos. Nascia, além da GIBSON que todos conhecem hoje, a guitarra de Jazz. Na década de 30, a empresa passou a fabricar as primeiras guitarras semi-acústicas disponíveis comercialmente.
Em 1949 nascia a primeira guitarra que faria história: a Gibson ES175. Até então, as guitarras eram essencialmente desenhadas como instrumentos acústicos com a adição de um pickup. Este modelo mudou essa ideia, pois já foi conceitualmente projetado como uma guitarra elétrica.
Em 1952, com a participação do popular guitarrista Les Paul, a empresa inicia a fabricação de instrumentos de corpo maciço que viriam a se tornar lendários. Paul foi responsável por inúmeras inovações, inclusive pela introdução dos captadores do tipo Hambucker. O histórico modelo foi extremamente modificado até que se chegasse à sua versão “Standard”, o que só ocorreu em 1958, com a adição dos humbuckings, desenhados por Seth Lover, que se tornaram “o som marca registrada” das guitarras Les Paul. A Les Paul é, provavelmente, o “definitivo” som do Rock and Roll.