Ghandi

Gandhi e a Independência da Índia
A Índia é um país com proporções continentais e foi uma das mais importantes colônias da Inglaterra desde o século 18, do ponto de vista econômico.
No ano de 1885 a Índia começou a se mostrar interessada em conseguir sua independência, e intelectuais indianos iniciaram um movimento nacionalista na região porém, mas nada de grande relevância para sua história pois até o fim da primeira guerra mundial ele ainda não havia conseguido nenhuma vitória significativa. Ao fim desta guerra a Inglaterra se viu enfraquecida financeiramente, demonstrando possuir uma grande dificuldade em manter seu extenso império, que havia sido construído no decorrer dos séculos 18 e 19, dentro desse grupo um conseguiu se destacar, pois contava com o numeroso número de hindus, o Partido do Congresso, que possuía um líder chamado Mohand Gandhi, que ficaria conhecido logo depois como “Mahatma” ou “Grande Alma”, adjetivo que ele próprio rejeitava. Gandhi era um advogado que pregava a resistência à dominação e a luta contra os britânicos, mas mesmo assim não era favorável a violência e acreditava que poderiam conseguir êxito através da desobediência civil, método que ele já havia utilizado contra o apartheid na África do Sul, onde viveu durante um bom tempo. Tendo como base a união dos muçulmanos e hindus, Gandhi acreditava que se desobedecessem as leis inglesas sem demonstrar nenhuma preocupação com as consequências, assim como boicotar os diversos produtos britânicos e também a prática de greve de fome, eles poderiam dar passos largos a caminho da independência. Essa atitude pacifista fez com que ele adquirisse admiradores em todo o mundo, inclusive na própria Inglaterra. Mesmo com toda a tentativa de Gandhi, os praticantes do islamismo decidiram continuar agindo por conta própria, e se uniram a Liga Muçulmana, que estava sob o comando de Muhhamad Ali Jinnah. Essa divisão não era boa para o desejo dos indianos. A divisão interna no país os levava a