gh sofistas
Iuri da Nóbrega Nonato
Resenha Crítica
Cruz das Almas, 2014.
Sócrates e os Sofistas (cap.3) – Período Clássico (cap.4)
No capítulo 3 o autor, retrata a interação filosófica entre Sócrates e os Sofistas, seus contemporâneos. Entrando em conflito em vários aspectos.
O autor introduz o conceito de Democracia, com o crescimento econômico de Atenas, foi necessário o emprego dessa base institucional para organizar politicamente a polis. Danilo Marcondes conceituou democracia como “A possibilidade de se resolverem, através do entendimento mútuo, e de leis iguais para todas as diferenças e divergências existentes nessa sociedade em nome de um interesse comum”.
Assim com essa prática as decisões seriam tomadas por todos, evitando confusões e uso de violência. Surge o diálogo, saneador de problemas. Entra-se em um dilema RazãoxViolência.
Danilo retrata também sobre o surgimento da ciência, dando ênfase a Física.
Sobre os Sofistas foi discorrido que eles aparecem no período de transição para a democracia, e busca convencer e informar as pessoas a tomarem uma iniciativa política através das artes do discurso, retórica e a oratória. Os sofistas são “migradores do conhecimento”. O autor deixa claro também, que não se sabe ao certo a importância dos Sofistas na visão filosófica, pois os documentos em mãos dos mesmos são apenas fragmentos e citações, além do mais os testemunhos vieram de adversários, Platão é um exemplo.
Marcondes aprofunda-se em dois Sofistas, Protágoras e Górgias. O primeiro pregava a opinião como única maneira de tomar decisões no cotidiano e políticas. Utilizava a retórica para unir ideias em comum.
Górgias acreditava que o conhecimento era algo multável, e não estável. Uma frase famosa do mesmo, citada pelo autor, retirada da obra tratado Da natureza foi “Nada existe que possa ser conhecido; se pudesse ser conhecido não poderia ser comunicado, se pudesse