Getulio Vargas
O filme relata sobre Getúlio Vargas um personagem no mínimo sigular, isto para não dizer controverso. Ditador por 15 anos, ele mandou prender, torturou, consolidou as leis trabalhistas, fechou o congresso, rasgou duas constituições e, deposto, voltou para São bora, no interior do Rio Grande do Sul. Estava quieto, até que recebeu a visita de um repóter, na qual escreveu uma matéria e nela anunciou a sua volta. Foi carregado nos braços do povo. Um bandido, aos olhos dos inimigos, ele foi eleito presidente pela população. Ficou de sua imagem na memória e inconsciente coletivo - o "pai dos pobres" e por seus inimigos, a "mãe dos rico. Getúlio ascendera ao poder dentro de um golpe de Estado, ao qual ele e seus partidários das oligarquias descontentes naqueles idos de 1930, chamaram de "Revolução de 1930", mas na verdade, sabemos que fora apenas uma troca de cenários, porque era deposta a então poderosa oligarquia paulista e em seu lugar, ascendiam os descontentes de Minas Gerais, Paraíba e o Rio Grande do Sul. A fase do Getúlio ditador e autoritário é assumida pela narrativa no início do filme, se passara nos 15 anos da chamada "Era Vargas"(a censura, as prisões e torturas, o fechamento do Congresso) e daí se faz a introdução para o segundo momento, a sua primeira eleição direta como presidente e o conturbado processo que seus adversários construíam para corroer sua imagem e poder. Apesar da perda do fator surpresa, a história vai ganhando corpo a partir do atentado que ocorrera em 5 de agosto de 1954, na rua Tonelero: ao voltar de uma palestra que ministrava na cidade do Rio, Lacerda era esperado nas imediações de seu prédio por um pistoleiro chamado Alcino, o qual fora contratado por Climério que era da guarda pessoal de proteção do Presidente e esta era chefiada por Gregório Fortunato, leal empregado de Vargas há mais de 15. No atentado a Lacerda, este saíra vivo, mas ferido, que desde o começo acusar Getúlio