Getulio Vargas
Getúlio Dorneles Vargas nasceu na cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul, no dia 19 de abril de 1882. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 24 de agosto de 1954. Foi presidente da república em 1930 até 1945 e entre 1950 e 1954 e pôs em prática mudanças revolucionárias que fizeram do Brasil um dos principais países da América Latina. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Quando jovem sentiu-se atraído pela carreira militar e se alistou aos dezesseis anos. Em seguida, mudou de opinião e se matriculou na Faculdade de Direito de Porto Alegre, onde viria a se formar em 1907 em Direito. Em 1911, Getúlio Vargas se casou com Darcy Lima Sarmanho, com quem teve cinco filhos: Lutero, Getúlio, Alzira, Jandira e Manuel.
Foi nesta época que Getúlio iniciou sua carreira política. Em 1909, foi eleito deputado estadual e reeleito em 1913. Entre 1922 e 1926 ocupou uma cadeira na câmara federal.
Em 1926, o presidente Washington Luiz Pereira de Souza nomeou Getúlio ministro da Fazenda, cargo que deixou, em 1928, para tornar-se governador do Rio Grande do Sul. Concorreu, sem êxito, à presidência do Brasil em 1930, pelo Partido da Aliança Liberal, fundado por Getúlio.
Mesmo tendo perdido para Júlio Prestes, Vargas alcançou o poder no mesmo ano, depois de protagonizar um golpe de Estado com apoio do exército. Governou por decretos até 1934, ano em que foi eleito presidente constitucional pelo Congresso. Em 1937, proclamou o estado de exceção, proibiu todas as organizações políticas, dissolveu o Congresso e declarou o Estado Novo.
Vargas propiciou a cessão de poder dos estados ao governo central, dos latifundiários às classes médias e baixas das cidades. Fez com que o governo entrasse no âmbito dos negócios, competindo com o capital privado, introduziu um novo código de trabalho, nacionalizou recursos e minérios e fomentou a modernização da indústria brasileira.
Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas.