getulio vargas
Até o começo da década de 30, a República Velha vigorava no Brasil, ou seja, o país possuía uma centralização de poder entre os partidos políticos, além da economia cafeeira e a aliança política entre São Paulo e Minas Gerais, conhecida como “café com leite” (a presidência era revezada por presidente mineiro e paulista).
O presidente da época, Washington Luis deveria indicar um mineiro para o cargo, porém apoiou Júlio Prestes, o que causou a conhecida revolta armada, já que a Aliança Liberal afirmava que tudo era uma fraude eleitoral. A situação ficou ainda mais crítica quando o vice-presidente de Getúlio Vargas, João Pessoa foi assassinado no Recife, Pernambuco. Aproveitando destes incidentes, os getulistas não perderam tempo em culpar seus opositores sem provas. No final do mesmo ano, com a ajuda do exército o poder foi passado para Getúlio.
Vargas usou políticas de modernização, criou novos ministérios (Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde), deu segmento a política de valorização do Café, o PVC, criou o Conselho Nacional do Café e o Instituto do Cacau e a Lei da Sindicalização, cujos sindicatos eram vinculados indiretamente ao presidente.
Um ano depois, um passo ousado de Getúlio quase colocou tudo a perder, ele tinha a intenção de derrubar a Constituição Brasileira, o que deixou a classe média paulista irritada. Para piorar a situação quatro soldados paulistas: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, foram assassinados e então a sociedade passa a apoiar a causa constitucional.
No dia 9 de julho, a revolução acontece, sendo que os paulistas tinham apoio do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O presidente então isola São Paulo, que sem outra opção se rende. É então