Gestão e tratamento de resíduos
QUÍMICA BACHARELADO
GESTÃO E TRATAMENTOS DE RESÍDUOS
PRESIDENTE PRUDENTE – SP
2013
Introdução As características que indica um resíduo ser classificado como perigoso são reconhecidas pelos efeitos sobre o ambiente, pessoas e animais, designadamente, o poder de explosão; combustibilidade; inflamabilidade; nocividade para a saúde por inalação ingestão ou penetração cutânea; irritabilidade; toxicidade; características carcinogênicas e/ou infecciosas; corrosividade; teratogenicidade (produção de monstruosidades em seres vivos) e mutagenicidade; entre outros.
Em relação aos resíduos químicos de um modo geral, as indústrias são as maiores geradoras em termos de volume e periculosidade, onde a maior parcela está concentrada no estado de São Paulo, considerado a região mais industrializada do país. A esse respeito, uma estimativa alarmante da ABETRE (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos) atesta que apenas 22% dos cerca de 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos gerados anualmente no país recebem tratamento adequado.
É também verdade que a geração de resíduos não é exclusividade das indústrias, uma vez que em laboratórios de universidades, escolas e institutos de pesquisa também são gerados resíduos de elevada diversidade e volume reduzido, mas que podem representar 1% do total de resíduos perigosos produzidos em um país desenvolvido. Essa constatação tem levado a efeito que a questão do gerenciamento de resíduos químicos, frutos de atividades de ensino e pesquisa, seja um tema de pesquisas e discussões que vem cada vez mais ocupando espaço no meio acadêmico brasileiro, motivado também pelo importante papel que as instituições de ensino e pesquisa exercem na formação de recursos humanos acostumados às práticas de gestão ambiental.
As principais fontes de contaminação química dos materiais orgânicos de residências (dos RSU) são as baterias e pilhas,