RESUMO Este artigo enfatiza um acontecimento comum no dia-a-dia das organizaes, que na maioria das vezes pode gerar o fim das empresas. Trata-se do conflito, que o choque de idias antagnicas entre membros ou setores da instituio. Procuramos fomentar sua importncia, apresentando algumas maneiras de como se apresenta, e, definir at que ponto se faz necessrio esta realidade (o conflito) para o bem do organismo, pois o administrador deve estar atento a todo conjunto, de forma que a dinmica da organizao no seja interrompida ou aniquilada por este sentimento (do conflito). PALAVRAS-CHAVE Conflito Dilema Organizacional Teoria Estruturalista. INTRODUO A Teoria Estruturalista surgiu por volta da dcada de 1950 como um desdobramento das anlises dos autores voltados para a teoria da burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clssica e pela de Relaes Humanas. Todavia, as organizaes no funcionam dentro de um mar de rosas. Existem conflitos e dilemas organizacionais que provocam tenses e antagonismos envolvendo aspectos positivos e negativos, mas cuja resoluo conduz a organizao inovao e mudana. Existem muitas definies de conflito. Apesar dos diferentes sentidos que a expresso acabou por adquirir, diversos temas comuns encontram-se na maioria das definies. O conflito precisa ser percebido pelas partes envolvidas existncia ou no do conflito uma questo de percepo. Se ningum tiver noo de sua existncia, costuma-se estabelecer que ele no existe. Outros aspectos comuns nas definies so a oposio ou incompatibilidade e alguma forma de interao. Esses fatores estabelecem as condies que determinam o ponto inicial do processo de conflito. CONFLITOS SO IDIAS QUE SE CHOCAM Analisando a obra de Chiavenato (2000, p.222-248), constatamos que os Estruturalistas discordam que haja harmonia entre patres e empregados (como afirmava a Teoria Clssica) ou que essa harmonia deve ser preservada pela administrao com atitude compreensiva e teraputica (Teoria das