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"A Revolução dos Cocos" relata a luta do povo de Bougainville (ilha do pacífico anteriormente pertencente a Papua Nova Guiné) contra a mineradora inglesa multinacional Rio Tinto Zinc, e depois por sua independência. Os moradores da ilha expulsaram, pelo uso da sabotagem, a mineradora, depois expulsaram o exército de Papua, e depois o exército da Austrália, depois mercenários contratados. Sofreram um cerco de 7 anos (a população é de aprox 150 mil) e inventaram meios alternativos p/ sobreviverem (energia elétrica, combústivel, comida, remédios...) tudo a partir de cocos.
Como qualquer invasor que estabelece uma colônia extrativista, os alemães tratavam os ilhéus como animais de carga e o açoite era regra normal. A vida era muito complicada e piorava cada vez mais. Mas aí chegou a Segunda Grande Guerra e o local foi tomado pela marinha japonesa. Em 1942, 65.000 súditos de Hiroito, armados até os dentes, desembarcaram em Bougainville e adjacências com uma política de ganhar os corações e mentes dos habitantes e que inicialmente estabelecido escolas de língua japonesa fazendo as pessoas mandarem seus filhos para lá. Obviamente, ninguém consultou os filhos de Bougainville. Ninguém nunca consulta nada; se bem que, segundo dizem, os ilhéus eram bem tratados. Segundo relatos, uma moça fora estuprada por dois soldados japoneses. O pai da menina fez queixa com o comandante da divisão e este ordenou que houvesse um desfile, onde o pai identificou os culpados. Estes foram sumariamente decapitados. Japoneses não brincam em serviço e palitinhos debaixo das unhas era só passatempo para com os norte-americanos. Não acredite muito nos filmes com o Lee Marvin.
Americanos e ingleses não estavam satisfeitos com a situação e disseram: Aqui, ó! E partiram pra porrada; como vocês devem saber, o Japão se rendeu depois que levou duas bombas atômicas no quengo e a Guerra acabou e aí começou a partilha dos despojos. Afinal, cada qual queria o seu quinhão.