Gestão Escolar

1. GESTÃO ESCOLAR

1.1 Histórico

Ao se falar em gestão/administração escolar, faz-se indispensável compreender o significado de ambas as palavras, que segundo Silva (2007, p. 22):

Os termos Gestão e Administração têm origem latina (gerere e administrare). O primeiro termo significa governar, conduzir, dirigir. O segundo tem um significado mais restrito – gerir um bem, defendendo os interesses daquele que o possui – constituindo-se em uma aplicação do gerir.

Na década de 50 a concepção de diretor como defensor da política educacional correspondeu à ideia de que o dirigente escolar além de possuir funções de educador era também um representante oficial do Estado, ou seja, havia um comprometimento dele para com a repartição oficial (escola pública) bem como com os rumos políticos da administração governamental.
Segundo as ideias de Leão (1953, p. 107-109):

Com o conhecimento da política educacional de seu povo e dos deveres de administrador. (...) [O diretor] defende a política de educação estabelecida, interpreta-a, realiza-a em sua esfera com inteligência e lealdade. (...) Sua ação não se limita, porém, à administração, ela é também de orientação ou de cooperação como o orientador. Em qualquer dos casos é preciosa e indispensável. (...) É então o coordenador de todas as peças da máquina que dirige, o líder de seus companheiros de trabalho, o galvanizador de uma comunhão de esforços e de ações em prol da obra educacional da comunidade.

O que se percebe é que a hierarquia do serviço público procedia a constituição de ações educacionais e organizativas mais democráticas. Ainda segundo este autor as funções do diretor no início do século XX eram:
Administrador do edifício da escola;
Responsável pela escolha e fornecimento de material;
Pela higiene escolar e infantil;
Pela higiene escolar e infantil;
Pelas relações sociais com a escola; e
Pela observação e interpretação do ambiente escolar (Leão, 1953, p. 135).
Na década de 80 com os estudos