gestão do trabalho no sistema único de assistência

A GESTÃO DO TRABALHO NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

As possibilidades de atuação profissional estão vinculadas às condições e processos de trabalho. Ou seja, as competências e atribuições profissionais devem se inserir na perspectiva da gestão do trabalho no sentido mais amplo, que contempla pelo menos três dimensões indissociáveis:
As atividades exercidas pelos/as trabalhadores/as;
As condições materiais, institucionais, físicas e financeiras;
Os meios e instrumentos necessários ao seu exercício.

Nesse sentido, a garantia dessas dimensões é fundamental para que os/as profissionais possam atuar na perspectiva da efetivação a materialização do acesso da população aos direitos sociais. Sendo essas garantias indispensáveis para o exercício profissional.
Ademais, o trabalho precarizado, os baixos salários e a falta de instituições para atender às demandas, a alta carga horária, entre outros, é um obstáculo para atender aos usuários e para a atuação do profissional e para a universalização das políticas sociais.
A suplantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários em 2007 é o reconhecimento e valorização do profissional assegurando as condições de trabalho dos profissionais que atuam no SUS.
No que se refere à autonomia do trabalho, assegurar ao profissional o direito de realizar suas escolhas – liberdade para planejar executar avaliar o processo de trabalho, primando pelo respeito aos direitos, princípios e valores éticos-políticos, estabelecidos nas suas regulamentações profissionais.
Condições físicas e técnicas: garantias de espaços - individuais e coletivos, locais adequado para guardar prontuários e documentos pertinentes aos usuários.
A carga horária de trabalho – deve assegurar tempo e condições para responder com qualidade às demandas de seu trabalho, bem como momentos para sua capacitação – participar de cursos, de especialização, de mestrado e doutorado, etc.