Gestão do Design
Se você nunca ouviu (ou leu) a expressão “gestão do design”, prepare-se para esbarrar com ela freqüentemente nos próximos anos. É que, segundo o filósofo alemão Wolfgang Welsch, “assim como o século XX foi o século da arte, o século XXI será o século do design”.
Posto isso, vamos ver então do que trata essa tal gestão do design desmontando-a em pedaços. Gestão, segundo a Wikipédia, significa “a interferência direta dos gestores nos sistemas e procedimentos empresariais”. Já design é um pouco mais difícil, pois tem muitas e polêmicas definições, algumas abrangentes demais, como “a concepção de uma solução prévia para um problema”. Sem entrar na discussão sobre a qual se debruça muita gente boa, vou apresentar um enunciado construído em sala de aula como resultado de um debate e que muito me agradou: o design é um trabalho que se sustenta sob um tripé: um projeto (que permita que a solução encontrada para determinado problema seja produzida em escala); um conceito (que justifique as formas, materiais, cores e todos os elementos projetuais integrantes dessa solução); e a preocupação estética (o design existe para produzir soluções vendáveis).
Beleza. Então já dá para concluir que a gestão do design é uma ferramenta que auxilia os gestores da empresa a trabalharem com a abordagem de resolução de problemas própria do design: valorizar o projeto, o conceito e a estética. Em outras palavras, trata-se de inserir a cultura do design na empresa e descobrir como essa ferramenta pode ajudá-la a ser mais competitiva.
Mas como é que isso funciona na prática? Em que o design pode ajudar a empresa a se diferenciar no mercado? Ah, minha gente, isso é um mar sem fim. Imagine todas as formas de materialização da identidade da
empresa: a questão é justamente essa – materializar é a função primordial do design.
Vamos aos exemplos: o design pode auxiliar a encontrar melhores soluções para o ambiente de