Master Gestão de Design
John – Design Manager – tarso14@hotmail.com
Pós-graduando do Curso de Especialização em Design Estratégico
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Em um mundo estimulado pelo ato de posse, vemos como o predomínio e a influência das marcas são evidentes no dia-a-dia das pessoas. Neste contexto fica explicita uma das funções do designer, que intervêm diretamente no processo de construção de marcas.
Segundo Miller (2012, p.65)1 “na medida em que as associações mentais de um produto ou pessoa se tornam mais importantes que suas qualidades físicas reais, ele promove um pseudoespiritualismo narcisista embasado em prazer, status social, romance e estilos de vida subjetivos. Este é o verdadeiro objetivo da publicidade e do lançamento de marcas - criar associações entre um produto e as aspirações do consumidor, de tal maneira que o produto pareça ter mais valor do que sua mera forma física poderia possivelmente justificar.”
Com esta abordagem pretende-se criar um maior espectro de percepção, que ultrapasse o conceito de que a função do designer é apenas uma simples tarefa decorativa e amplie a noção de que seu trabalho deva estar orientado a contribuir de forma estratégica no âmbito dos negócios.
A visão do design como ferramenta de agregação de valor é crucial para estabelecer o posicionamento de uma marca como elemento orientador das ações de comunicação e vendas.
O branding é o grande responsável pelo gerenciamento da marca, garantindo que a comunicação esteja alinhada com seu conceito, e que esteja causando a impressão que se espera na mente do consumidor.
Entretanto Mozota (2011, p.242)2 afirma que os “instrumentos de design são parte de uma estratégia de marca formal, um sistema de apoio de decisão de gestão de marca que contém instruções sobre a identidade, definição da marca, estrutura, responsabilidades e capacidade de transferir uma personalidade a marca”.
Ao analisar a profissão