Gestão de pessoas geração y
Qual é o perfil da geração Y, que está entrando no mercado de trabalho? Apenas mais um rótulo dos especialistas em marketing, preocupados em fidelizar consumidores inconstantes? Reflexo da vertiginosa mudança em que o mundo mergulhou a partir da década de 60? Conseqüência de uma cultura da impermanência, do descartável? Como definir a geração X e a geração Y, com sua dificuldade de se manter fiel à empresa, às marcas de produtos, e aos relacionamentos? Reflexos da vida da pós-modernidade, marcada pela volatilidade, em ritmo de videoclip, cheia de cortes e de fragmentação? Cultura do hedonismo, do individualismo, do consumo inconseqüente? Como entender essas pessoas que convivem com a alta tecnologia desde a mais tenra infância, cuja familiaridade com a Internet e o computador lhes permitiu desenvolver competências e características tão diferentes das gerações anteriores? Embora as datas que marcam as gerações variem um pouco para diferentes autores, podemos considerar Baby Boomers as pessoas nascidas entre 1948 e 1963; a Geração X, entre 1964 e 1977; a Geração Y entre 1978 e 1994. Com o mundo saindo do grande abalo da Segunda Guerra Mundial, havia uma enorme necessidade de reconstrução, o incentivo à produção de filhos, e as mulheres entrando no mercado de trabalho. A partir da década de 60, destacam-se os processos de emancipação da mulher, sua progressiva inserção no mercado de trabalho, o movimento feminista, a pílula anticoncepcional, o movimento hippie, o aumento do número de divórcios e de novas uniões, a redefinição do conceito de família, a relativização dos valores, a confusão entre autoritarismo e autoridade, o aumento da violência e da cultura da impunidade, o enfraquecimento da noção de compromisso, as mudanças de metodologia educacional. Juntamente com todas essas mudanças na família, na educação e na sociedade, vivemos uma velocidade