Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais
Autor: Antonio Carlos Gil.
Conceituação
Gil, (2001) explica que atualmente, a expressão Gestão de Pessoas, substitui a expressão Administração de Recursos Humanos e designa os modos de lidar com as pessoas nas organizações. A substituição vem ocorrendo, pois o termo Administração de Recursos Humanos é restritivo e percebe as pessoas que trabalham numa empresa apenas como recursos, junto dos recursos materiais e financeiros.
Sendo assim, alguns autores adeptos da Gestão de Pessoas, procuram designar as pessoas que trabalham nas organizações como cooperadores ou parceiros e não mais como empregados ou funcionários.
Para melhor entender como o termo gestão de pessoas reflete essa nova concepção acerca das pessoas e das organizações, vale a pena refletir sobre o estudo da evolução histórica do processo de gestão de pessoas.
A Origem da Visão Científica da Administração de Recursos Humanos
O autor explica que o desenvolvimento da administração como é vista hoje, cientificamente, iniciou-se com as experiências de Taylor, nos EUA com a racionalização do trabalho dos operários, mais especificamente na simplificação dos movimentos requeridos para a execução de uma tarefa com o objetivo de reduzir o tempo consumido, criando nos empregados e empregadores a compreensão de que deveriam abandonar a luta pela repartição do produto do trabalho em prol da coordenação de esforços para aumentar esse lucro.
Henri Fayol, na França também contribuiu para o movimento da Administração Científica elaborando uma doutrina administrativa: o fayolismo que atribui aos subordinados uma capacidade técnica que se exprime nos princípios: conhecer, prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Posteriormente, Henri Ford, também fez desenvolver os fundamentos da abordagem científica da administração. Ao desenvolver a produção em massa, ele afirmava que o trabalho deveria ser