Gestão de aguas subterrânes
A água subterrânea resulta da infiltração da água que provém da precipitação e da alimentação direta dos rios e lagos, é poluída, direta ou indirectamente através da contaminação de diversas substâncias que são prejudiciais à saúde dos organismos e que reduzem a sua utilidade. As águas subterrâneas, no seu estado natural, estão relativamente livres de contaminação, usadas por isso na alimentação. A poluição pode ser classificada segundo três formas distintas:
-Poluição física;
-Poluição química;
-Poluição bacteriológica;
A Poluição física ocorre quando se verifica uma variação significativa que altera as propriedades físicas da água, como por exemplo uma variação nos valores de temperatura habituais ou uma variação na radioactividade apresentada pela água de um aquífero. O aparecimento de partículas em suspensão que causam turbidez e substâncias pigmentadas em solução que dão cor às águas, limitam a penetração dos raios solares na água, comprometendo o desenvolvimento de algas e fotossíntese. Este tipo de poluição é o mais fácil e o mais rápido de ser remediado.
A poluição química é a introdução na água de substâncias que podem não só prejudicar a sua utilização, como torna-la desagradável à visão, ao olfacto e ao paladar e prejudicial à saúde. Estas substâncias têm o poder de provocar, em simultâneo, uma alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas da água, tornando-a assim imprópria para todas as utilizações que lhe são dadas. É causada pelo excesso de lixo ou dejectos orgânicos lançados sem tratamento na maior parte por cidades com concentração humana superior e onde os seus problemas sanitários não são resolvidos.
A poluição bacteriológica deve-se ao aparecimento de substâncias tóxicas ou organismos patogénicos tornando-a imprópria para o consumo humano inclusive para outras utilizações domésticas e tem como causas os esgotos e adubos.
Os poluentes que se encontram nestas águas subterrâneas podem ser de