Gestão da responsabilidade empresarial
Qual o objetivo das empresas? Criar riquezas? Dinamizar a economia? Criar empregos? Atender as necessidades da sociedade? Sim! Mas há mais o que fazer. O objetivo final de qualquer atividade humana – e toda empresa deveria provar que é capaz de fazer isso – é criar uma ordem ética mundial, uma globalização ética.
O mundo vem se deparando com intensas transformações no mundo do trabalho, com a globalização da economia, o desenvolvimento da tecnologia e o aumento da produtividade, ao mesmo tempo em que se agravam as situações de pobreza, violência, doenças e poluição ambiental. A lógica contraditória do capitalismo que colocou o planeta diante de problemas globais impõe desafios na busca de soluções que vão depender da articulação de um “espectro mais amplo de agentes sociais” (TENÓRIO,1999).
A conjuntura atual contribuiu para que as pessoas, instituições e organizações realizem uma reflexão sobre o seu papel, individual e coletivo, na sociedade. Responsabilidade social é atualmente de importância fundamental para o cotidiano das empresas e não somente como um aspecto de competitividade perante os seus concorrentes.
Surge, portanto uma nova maneira de conduzir os negócios da empresa, tornando-a parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social, englobando preocupações com um público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) - os chamados “Stakeholders”.
A responsabilidade social é um modelo de gestão empresarial baseada em princípios e valores éticos, em que a empresa estabelece relações de reciprocidade e co-responsabilidade com todas as partes envolvidas em seus negócios. Este movimento que expande aspectos de ética, cidadania e direitos humanos, vem sendo denominado de diferentes formas, como cidadania empresarial, empresa cidadã, empresa ética, ética nos negócios, entre outros termos.
De acordo com o