17Beta estradiol
Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 41, n. 3, jul./set., 2005
Determinação do 17β-estradiol nas formas farmacêuticas gel e adesivo transdérmico Clarice Yakabe1*, Akimi Mori Honda2, João Fernandes Magalhães3
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Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira/Serviço de Assistência Farmacêutica, 2Curso de
Farmácia, Faculdade Integrada de São Paulo/Gerente de P&D da Biolab Sanus Farmacêutica Ltda, 3Departamento de Farmácia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo
*Correspondência:
C. Yakabe
Av. Ibirapuera, 981
04029-000, Vila Clementino,
São Paulo, SP
E-mail: yakabeclarice@ig.com.br
Desenvolveu-se um método espectrofotométrico na região do visível para doseamento de 17 - estradiol em gel e adesivo transdérmico, utilizando-se sulfanilamida diazotada como reagente. O azo-composto formado apresentou absorção máxima em 480 nm, sendo a reação linear na faixa de concentração de
10,0 a 28,0 g/mL. Quando aplicado a amostras comerciais mostrou-se preciso e exato.
INTRODUÇÃO
O 17β-estradiol é um dos estrogênios usados na terapia de reposição hormonal (TRH), sendo o tratamento dos sintomas da menopausa, uma de suas indicações, devendo ser utilizado na menor dose eficaz, por um período o mais curto possível (Stephenson, 2003; Nelson, 2004).
Apesar do primeiro relatório científico sobre o uso de preparação comercial de estrogênio datar de 1935, o seu uso foi difundido nas décadas de 1950 e 1960 e, desde então, tem suscitado inúmeros debates quanto à sua segurança e eficácia (Hupert, 1987).
Atualmente, o estrogênio está disponível no mercado brasileiro nas mais diversas formas farmacêuticas (DEF2003/04), porém há carência de métodos para sua análise.
A Farmacopéia Americana preconiza o uso da cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) para análise da matéria-prima, creme vaginal e comprimidos, enquanto que para suspensão injetável e