GESTÃO AMBIENTAL
A cidade de Morada Nova, situada no baixo Jaguaribe, possui uma área absoluta de 2.779,23 Km2 e altitude de 89,0 m. á 168 km de Fortaleza composta por 62.086 habitantes. Teve seu início pela instalação de duas fazendas à margem esquerda do Rio Banabuiú, pertencentes aos irmãos Alferes José de Fontes de Almeida e Capitão Dionísio Matos de Fontes, que aqui se instalaram, vindo das plagas pernambucanas. Os irmãos Alferes e Dionísio, ambos de formação religiosa, solicitaram permissão para o então Bispo de Pernambuco, Dom João da Purificação Marquez Perdigão para a construção de uma capela. Através de um Plebiscito feito aos habitantes da região, a escolha do local foi feita de forma democrática. Assim, pela maioria de votos foi escolhida a Fazenda Morada Nova (casa de José de Fontes) como nova local para a construção da capela, hoje a Igreja da Matriz, cujo padroeiro indicado no pedido foi o Divino Espírito Santo.
Era uma região formada de “fazendas de criar”, apoiadas no gado e na subsistência. Portanto, se fez Morada Nova, que recebeu esse nome originário da Fazenda Morada Nova, de José de Fontes, localizada ao nascente de uma lagoa. Segundo os antigos, na parte próxima a Fazenda, a lagoa era conhecida como “Lagoa do Garrote” (hoje conhecida como Salina) e na parte de trás, como “Lagoa da Escondida” (onde fica o conhecido Açude Velho). José de Fontes, orgulhoso por ser construída a capela em sua fazenda, logo levantou uma nova morada, e vindo seu irmão Dionísio fazer-lhe uma visita, ao meio do percurso, ao ser indagado qual o seu destino respondeu: “Vou conhecer a Morada Nova do José de Fontes”, daí então o local ficou conhecido como Morada Nova.
Na Assembleia Legislativa do Estado, em sessão realizada no dia 25 de junho de 1876, foi apresentado um Projeto de Lei elevando à povoação de Morada Nova a categoria de Vila, denominando de Vila de São Crisólogo. Porém, o deputado J. Pauleta apresentou uma emenda a esse projeto, retificando o nome para