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No primeiro momento da revolução industrial houve um crescimento gigantesco na produção de bens de consumo, aumento de vendas e geração de riquezas para os proprietários de indústrias. A Inglaterra foi um paraíso, pena que para um numero reduzido de pessoas. Para uma grande massa da população, a Inglaterra, naquele momento histórico era tudo, menos um paraíso. Se tratando de bem estar e felicidade dos trabalhadores as pessoas estavam morrendo de fome e vivendo na miséria enquanto o comercio era cada vez mais prospero e ativo. A grande massa do povo trabalhava arduamente, voltando a noite para suas residências miseráveis enquanto pessoas que nunca sujaram as mãos com trabalho viviam como reis, pois detinham os meios de produção e faziam as leis que governavam as massas.
Neste período a divisão entre ricos e pobres, que não era nova, se tornou ainda mais acentuada. Os ricos se tornaram mais ricos e os pobres, desligados dos meios de produção, mais pobres. Não havia como competir com as mercadorias feitas pelas maquinas, com isso muitas pessoas, principalmente artesãos que ganhavam o bastante para seu sustento, acabaram na miséria sendo obrigados, em seu estado de fome absoluta, a buscar emprego nas fabricas.
As maquinas que podiam ter tornado mais leve o trabalho, acabaram por fazê-lo pior. Elas representavam tamanho capital que seus donos não podiam parar, a idéia era trabalhar, trabalhar sempre. Por isso os dias de trabalho eram longos, períodos de até 16 horas. Os capitalistas faziam o que bem entendessem com as coisas que lhes pertenciam e como as maquinas representavam um investimento, e os homens