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Os jornais feitos na época da primeira república, muito se aproximam do ideal de abolição que vinha tomando conta da sociedade elitista brasileira. Personalidades com Joaquim Nabuco e Rui Barbosa, criam um modelo que criticava o modelo de produção agrícola utilizado no Brasil e pregava um movimento republicano, que extinguiria de vez o poder absolutista no país.
Mesmo com a república proclamada em 15 de novembro de 1889, a Igreja Católica Romana, ainda estava sob o julgo do Império, e detinha o poder de controle sobre os cemitérios, sobre a sociedade, e sobre as uniões matrimoniais, tendo em vista que o casamento civil ainda não havia sido legalizado.
O cenário para este embate jornalístico entre os adeptos da revolução e os conservadores, se dá principalmente no Rio de Janeiro, onde se encontra o imperador e os principais jornais com cunho político do país, como é o caso da Gazeta da Tarde, de José Ferreira de Menezes; O País, um jornal que antecede a república e permanece após sua implantação, e é um dos primeiros jornais a promover campanhas; entre outros.
Dada a abolição da escravatura, esses jornais concentram-se então na propaganda republicana, com o aparecimento também de A Imprensa, de Rui Barbosa e o Jornal do Brasil, que era encabeçado por Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas, Joaquim Nabuco, Sancho de Barros Pimentel e José Veríssimo.
Em 1890, Joaquim Nabuco encontra-se em Londres e recebe uma carta de Dantas, que lhe pede para ser o correspondente de sua investida, que seria um diário de grande divulgação, concorrendo com o Jornal do Commercio. O jornal ainda não tem nome, e Dantas envia outra carta a Nabuco onde diz: “Além da