gestao
X Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – São Luis, MA – 12 a 14 de junho de 2008.
A interferência dos públicos interno, externo e misto na gênese e atuação da marca institucional1
Pâmela Ciampi2
Jean Charles Jacques Zozzoli3
Universidade Federal de Alagoas
Resumo
As instituições expressam sua existência e o que elas desejam transmitir no mercado de maneira geralmente confusa. Já a marca, além de conseguir participar do discurso de identidade e personalidade da organização, mantém seu próprio discurso. Mesmo se considerada por muitos apenas como uma representação dessa organização, a marca se dá a ver como um ser social e não como um objeto inanimado. Como ser produtor
(enunciador) de sentido, manifesta suas mensagens e estas são novamente enunciadas pelo público, seja ele interno, externo ou misto. Um universo marcário toma forma e é, por meio dele, que a marca assume o papel de evoluir entre as significações que foram geradas pelos anunciantes e seus comunicadores e as significações que emergem das opiniões dos diversos públicos que constituem seu mundo.
Palavras-chave
Marca; Relações Públicas; Branding; Biologia do Conhecer; Comunicação Global ou
Complexa.
As ocorrências da marca em diversos períodos remotos da História não apresentam relações com as feições e o uso contemporâneo da marca que conhecemos hoje em dia.
Em seu uso primeiro, a marca apenas distinguia um determinado bem, serviço, passando posteriormente a garantir qualidade e procedência. Essas funções, então restritas, respondiam a uma realidade que não mais corresponde ao estado atual do(s) mercado(s), tendo em vista sua evolução no decorrer dos anos.
Observa-se que quando concebida como assinatura ou signo, determinado por um fabricante/anunciante, cuja função consiste em evidenciar/diferenciar um produto,
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Trabalho apresentado no GT – Comunicação Organizacional,