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As doenças, que antes atingiam somente os idosos, hoje estão entre adolescentes e crianças; Sem tratamento, podem ter graves conseqüências.
Parece que exagerar virou regra... É rodízio de pizza, de carnes, de massas... Muito molho e tudo com muito, muito sal.
Lembra do saquinho de pipocas? Virou um balde! Com o tempo, as garrafinhas de refrigerante também cresceram. Os sanduíches ganharam novos andares - uma perigosa engenharia gastronômica.
Há um tempo o Brasil lutava contra a desnutrição. Mas agora situação mudou de uma forma surpreendente. Hoje, o principal problema de São Paulo e de outras cidades brasileiras é a obesidade e suas conseqüências.
O exagero na alimentação tem um preço. Doenças que antigamente atingiam idosos, hoje viraram epidemias e estão entre adolescentes e até crianças. Duas dessas doenças costumam caminhar juntas: hipertensão e diabetes.
Os números impressionam. Entre a população adulta, são mais de 12 milhões de diabéticos, sendo esta uma doença crônica: ela não têm cura, mas podem ser controlada com medicamento e bons hábitos de vida: exercícios físicos, alimentação regrada, sem cigarros e bebida alcoólica. Do contrário, a doença costuma ter graves conseqüências, como problemas renais, cardiovasculares e até cegueira e amputações.
Existem dois tipos de diabetes: o tipo 1 costuma se manifestar na infância ou adolescência. Nesse caso, o pâncreas para de produzir insulina, o hormônio que permite a transformação da glicose em energia. Já o diabetes tipo 2 costuma surgir na faixa dos 40 anos de idade e está muito ligado à alimentação inadequada, ao sedentarismo e à obesidade.
A doença vai se instalando aos poucos. Durante anos, o pâncreas passa a produzir cada vez mais insulina. Mas chega um momento em que ele já não consegue manter essa alta produção. E à medida que o nível de insulina vai baixando, a taxa de glicose começa a subir, levando ao diabetes.
“Muito antes do