No cenário atual da política brasileira, observamos que o pensamento marxista ainda é praticamente a única alternativa ao pensamento liberal. O marxismo compreende o homem como um ser social histórico que possui capacidade de trabalho e desenvolvimento. Historicamente percebemos que o liberalismo fundamentou as bases do capitalismo, favorecendo as expansões de domínio com o comércio e as relações internacionais, Porem, a ascensão da democracia e a autoridade do estado moderno reforçou as desigualdades sociais. Mas na atual conjuntura econômica brasileira, percebemos que essa corrida capitalista e o acumulo de riqueza concentrou-se nas mãos da minoria, gerando uma precária distribuição de renda e a grande parcela da população ainda sofre sem as mínimas condições de saúde e educação. Hoje, a economia brasileira aparece como a 7ª maior economia do mundo. Porém os retornos à população estão longe de acompanhar esse crescimento. Os indicadores mundiais apontam o Brasil como sendo a 88° posição em educação em uma lista de 122 países avaliados. Ampliando a análise, amargamos a 85º posição em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), 125º em saúde, 114º em liberdade econômica, inflação exorbitante de 6,2%, desemprego de 5,7% e ocupamos no ranking a 72ª colocação em redução na corrupção. Aliás, pesquisas afirmam que brasileiro trabalha oito vezes mais que os norte-americanos para comprar a mesma coisa. Segundo a ONU, corruptos desviam o equivalente a 200 bilhões de reais por ano no Brasil, onde os desvios são equivalentes à soma do PIB de 44 países. Afirma-se que sem corrupção, o brasileiro seria até 27% mais rico. São dados alarmantes que nos mostram que muita coisa está errada. Percebemos que o grande problema social brasileiro está na administração do nosso país, e como afirma José Roberto Guzzo, a administração pública está em estado de coma e a cada dia se mostra incapaz e incompetente para operar e concluir projetos em transporte, saúde, educação. Hoje até a